DOMINGO DE PÁSCOA

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DOMINGO DE PÁSCOA

Para poder comemorar com plenitude a Páscoa é necessário entender o que acontecia naqueles dias. Historicamente Jesus morava numa região comandada pelos romanos, temendo perder o poder para aquele que os seguidores chamavam de Rei, Senhor e Mestre. O governo o acusava de pregar a palavra de um Deus que não era verdadeiro e de incentivar o povo contra eles. Jesus era muito popular e pessoas populares amedrontam aqueles que estão no poder e não são seguros de si mesmos. Ele levava o povo a “pensar” se havia realmente necessidade de pagarem pela religião, para entrar no Templo; o “dízimo” devia ser dado a César, o Imperador e não aos Sacerdotes, já que este era um imposto. O povo via em Jesus alguém que poderia ajudá-los a se libertar da opressão dos romanos.
Chegava a época da Páscoa judaica, e o governo temia que durante este período em que muitos judeus iam a Jerusalém para a celebração, o nacionalismo hebreu fosse inflamado com a esperança depositada em Jesus. Para fazer com que o povo se retirasse, por medo, decidiram prender a Jesus e matá-lo, como era o costume daquela época, na cruz. Mas Jesus, antecipando-se aos fatos disse aos discípulos “Cantemos e dancemos porque o fim esta chegando. Que este exemplo de entrega e sofrimento fique para o povo como um mistério da minha vida. Tudo correra como o foi disposto”. Ele foi preso e para se sentirem amparados na lei, foi acusado de ser mago. Torturado brutalmente, foi usado de bode expiatório por um governo autoritário formado por pessoas fracas, que precisam denegrir alguém para parecerem maiores. Os cristãos ficaram com medo de se mostrarem, com exceção de um grupo de apóstolos e algumas mulheres entre elas Maria, Mãe de Jesus e Maria da Magdala, a Madalena.
Dizia-se que Jesus fazia milagres, portanto Ele era mago, como Magos eram os reis que foram visitá-lo na ocasião de seu nascimento. Estudavam o céu, as estrelas, a natureza e comungavam com a lua, a chuva, o nascer do Sol. Os falsos sacerdotes descreveram os cristãos como demônios e enviados de satanás. Os centuriões romanos reprimiram com força total aos cristãos para que nenhum deles tivesse mais vontade ou força de defender o movimento. Segundo o Imperador Plínio, os cristãos deviam ser punidos pela sua obstinação em defenderem suas crenças.
Esta é uma parte da história de Jesus e do início do movimento cristão. Esta é também uma parte da vergonhosa história da humanidade que não sabendo conviver com pessoas de bom coração, prefere eliminá-las para fazer de conta que elas não existem.
Assim, estudando a historia sem sentimentalismo, podemos verificar que Jesus foi antes de tudo um homem inteligente, sensível aos problemas sociais de sua época, muito corajoso e determinado. Poderia ter tido qualquer profissão. Talvez se vivesse por aqui, poderia ser portuário, estivador, sairia cedo de casa de bicicleta, para trabalhar arduamente quase o dia todo e ainda encontraria tempo para defender suas idéias. Teria do seu lado alguma mulher como Maria: que cuidasse da família e dos filhos, ajudasse o marido ou ainda sustentasse a casa e o acompanharia nas suas reuniões.
Amanhã é dia de Páscoa, quantos “Jesus” estão lutando pelas suas crenças, homens e mulheres? Quem são os Imperadores Romanos de hoje? Quem são os que se fazem chamar de Bispos, Sacerdotes, Sábios e não passam de César, pegando o dinheiro do povo? Vamos pensar gente! Não queremos mais ver Jesus torturado e morto. Queremos um Jesus Cristo, vivo em cada coração. Faça sua parte! E que como Paulo possamos dizer: EU SOU o Poder da Luz e da Verdade!

 

*Coluna ’Qualidade de Vida’ publicada no Jornal Vicentino por Rakel Possi.

 




 

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